Trindade

A palavra "trindade" não aparece nas Bíblias comuns que usamos. Por esse motivo, eu evito o uso dela. Procuremos falar sobre assuntos bíblicos usando linguagem bíblica.
As pessoas que usam termos como trindade, Deus trino, etc. as empregam para explicar um conceito da existência de três pessoas distintas que podem ser chamadas de Deus. Vamos considerar, em termos bem resumidos, o que a Bíblia diz a respeito dessa idéia.
Œ Há um só Deus (Efésios 4:6). O fato que existem mais de uma pessoa divina, como veremos logo, não sugere múltiplos deuses. A doutrina bíblica não se compara com as doutrinas politeístas de algumas religiões pagãs.
O Pai, o Filho e o Espírito Santo são pessoas distintas. No batismo de Jesus, cada um fez seu papel, concordando com os outros dois, mas distinto deles. Jesus subiu das águas; o Espírito desceu como pomba sobre ele; o Pai falou dos céus (Marcos 1:9-11). As doutrinas de algumas igrejas que dizem que o Filho e o Pai são a mesma pessoa contradizem afirmações óbvias das Escrituras. O Pai é maior do que o Filho (João 14:28). O Pai enviou e instruiu o Filho (João 14:24).
Ž Jesus é Deus. As seitas que negam a divindade de Jesus trabalham muito para evitar o significado de diversas passagens. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, usam uma versão das Escrituras cheia de acréscimos e traduções equívocas calculadas justamente para negar as provas textuais da divindade de Jesus. Mas, ele é eterno, divino e merecedor de adoração (João 1:1; João 8:24,58; Mateus 4:10; 14:33; 28:9,17; João 9:38; Hebreus 1:6; Apocalipse 5:9-14; etc.)
 O Espírito Santo é pessoa divina, não apenas força ativa. Reconhecemos algumas dificuldades quando estudamos a palavra "espírito" na Bíblia. Sabemos que o espírito do homem não é outra pessoa (1 Coríntios 2:11). Apesar de alguns trechos difíceis (veja o aviso de 2 Pedro 3:16), não podemos negar a personalidade do Espírito Santo. O mesmo Pai que enviou Jesus enviou o Espírito (João 14:26). Jesus o chamou de "outro Consolador", mostrando que ele pertence à mesma categoria que Jesus: uma pessoa divina (João 14:16). Vários textos apresentam o Pai, o Filho e o Espírito Santo como pessoas unidas mas distintas (veja Mateus 28:19 e o último versículo de 2 Coríntios). O Espírito ensina (João 14:26); habita nos fiéis como o Pai e o Filho o fazem (João 14:17,23) e intercede como Cristo também o faz (Romanos 8:26,34).
Para negar tais afirmações, alguns distorcem o sentido das passagens ou até jogam fora livros bíblicos que não apoiam suas doutrinas humanas. O verdadeiro seguidor de Cristo aceitará toda a Verdade, até as coisas difíceis de entender (João 8:32; 17:17; Deuteronômio 29:29).
 
 O Espírito Santo é Uma Energia de Deus?




Não é uma força nem uma energia. O Espírito Santo é uma pessoa da Trindade, e como tal Ele é Deus e possui os atributos da divindade.

A Bíblia é o nosso tira-teima. Muitos confiam na palavra dos gurus, dos líderes religiosos que se dizem ungidos e senhores da verdade. Mas a Bíblia nos ensina em quem devemos confiar. Façamos como fizeram os bereanos. Eles examinaram se o que Paulo e Silas ensinavam estava conforme as Escrituras (At 17.9-11).

Observem:

“Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (At 5.3-4).

Afinal, Ananias mentiu ao Espírito Santo ou a Deus? Se o Espírito Santo fosse uma força ou uma energia de Deus, não caberia a repreensão de Pedro. Ninguém mente a uma coisa, a uma força ou poder. Como também não mentimos a um jumento ou a um tijolo. Pessoas mentem a pessoas.

Ao dizer que Ananias mentiu ao Espírito e, em seguida, ao afirmar que mentiu a Deus, o apóstolo fez uma declaração explícita da divindade do Espírito. Não teria sentido Pedro dizer que Ananias mentiu ao “poder de Deus” e depois dizer que “mentiu a Deus”. Na verdade, assim como o Filho e o Pai são um (Jo 10.30), o Espírito e o Pai são um. Os três são um.
“A doutrina da Trindade não afirma que as três pessoas estão unidas numa pessoa, ou três seres num só ser, ou três deuses num só Deus (triteísmo); nem, por outro lado, que Deus simplesmente se manifesta em três diferentes modos (trindade modal, ou de manifestações); mas, ao invés disso, que há três eternas distinções na substância de Deus. A doutrina da igreja sobre a Trindade afirma que há em Deus três hipóstases distintas ou subsistências – Pai, Filho e Espírito Santo – cada um possuindo uma única e mesma natureza divina embora de maneira diferente. Os pontos essenciais são: 1) a unidade da essência; 2) a realidade das distinções imanentes ou ontológicas. Há um Deus; Pai, Filho e Espírito Santo são este Deus uno; há esta distinção entre Pai, Filho e Espírito Santo quanto ao lançamento de uma base suficiente para o emprego recíproco dos pronomes pessoais; cada um – Pai, Filho, e Espírito Santo – tem uma peculiaridade incomunicável aos outros; nenhum é Deus sem os outros; cada um, com os outros é Deus” (Teologia Sistemática, Augustus H. Strong, vol. I, Editora Teológica, 2002, páginas 452-3).

À vista disso, desejar adorar somente ao Pai e rejeitar o Filho e o Espírito não funciona. “Todos devem honrar o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honrar o Filho não honra o Pai que o enviou” (Jo 5.23).

O Espírito Santo não é uma força, uma energia, um poder. Não é uma coisa inanimada, impessoal. Ele age, fala, ensina, consola, convence as pessoas do pecado.

O Espírito Santo ajudou os apóstolos a se lembrarem das palavras de Jesus (Jo 14.26); O Espírito dá testemunho de Cristo (Jo 15.26); convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8); orientou Filipe na evangelização de um homem, no deserto (At 8.25-40); falou a Pedro (At 10.19); escolheu Barnabé e Saulo para o desempenho de importante missão (At 13.2). Convenhamos, uma força ativa não fala.

Jesus ordenou que o batismo fosse ministrado “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Três nomes, três pessoas. Não disse Ele: “Em nome do Pai, e do Filho e do Poder de Deus, ou da energia do Pai, ou da força ativa de Deus”.

O Senhor Jesus disse que o Consolador, o Espírito de verdade habita em nós e estará sempre conosco (Jo 14.17). Ao mesmo tempo o Senhor Jesus assegurou: “eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20). Porque é onipresente (atributo exclusivo da divindade), o Senhor Jesus pode estar com cada um de nós. Quem afinal está conosco? O Consolador ou o Senhor Jesus? Os dois. Aliás, os três: Pai, Filho e Espírito Santo, porque os três são um; “nenhum é Deus sem os outros; cada um, com os outros é Deus”.

É o Espírito Santo que guia à verdade (Jo 16.13). Quem O rejeita, de forma consciente e deliberada, não pode entender com clareza as coisas divinas. Continuarão com escamas nos olhos. Continuarão em trevas e algemados por Satanás.

O Senhor Jesus disse que viria “outro Consolador” [parakletos] (Jo 14.16), “literalmente chamado para o lado de alguém, ajudador; auxiliador, consolador. Cristo exerceu esta função aos discípulos”. Ao dizer “outro Consolador”, o Espírito Santo, afirmou tratar-se de outro do mesmo tipo, (outro = allos, outro da mesma espécie, e não heteros, “outro diferente”). Logo, o Deus Filho deu testemunho explícito da divindade do Espírito Santo. Viria outro igual a Ele em divindade. Não seria um menos poderoso, uma força, uma energia, uma coisa (cf. Jo 15.26; 16.7).
27.11.06

 Pergunta: "Como posso estar cheio do Espírito Santo?"

Resposta:
Um versículo chave que discute a plenitude do Espírito Santo neste tempo é João 14:16, onde Jesus prometeu que o Espírito habitaria os crentes em caráter permanente. É importante distinguir entre ter dentro de si o Espírito com estar cheio do Espírito. Ter permanentemente o Espírito habitando dentro de si não é para alguns poucos crentes, mas para todos. Há muitas referências nas escrituras que embasam esta conclusão. A primeira é que o Espírito Santo é um dom dado a todos os crentes em Jesus, sem exceção, e nenhuma condição é imposta a isto, a não ser a fé em Cristo (João 7:37-39). A segunda é que o Espírito Santo é dado no momento da salvação. Efésios 1:13 indica que o Espírito Santo é dado no momento da salvação. Gálatas 3:2 também enfatiza esta mesma verdade, dizendo que o selo e o ato de receber o Espírito aconteceram no momento em que se creu. Terceiro, o Espírito Santo habita em cada crente permanentemente. O Espírito Santo é dado aos crentes como garantia ou validação de sua futura glorificação em Cristo (II Coríntios 1:22; Efésios 4:30).

Isto está em contraste com o mandamento para estarmos cheios do Espírito encontrado em Efésios 5:18. Devemos ceder ao Espírito Santo de tal maneira que Ele possa nos possuir totalmente, e neste sentido, ficarmos plenos. Romanos 8:9 e Efésios 1:13-14 afirmam que Ele habita dentro de cada crente, mas que pode se entristecer (Efésios 4:30), e sua atividade dentro de nós pode se extinguir (I Tessalonicenses 5:19). Quando permitimos que isto aconteça, não experimentamos a plenitude da operação e poder do Espírito Santo, dentro e através de nós. Para estarmos plenos do Espírito, Ele deve ter liberdade para ocupar cada parte de nossas vidas, nos guiando e controlando. Seu poder, então, pode ser exercitado através de nós a fim de que o que façamos produza frutos para Deus. Estar cheio do Espírito não se aplica somente a atos externos; também se aplica aos pensamentos mais secretos e motivações para nossos atos. Salmos 19:14 diz: “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!”

O pecado é o que nos separa de estarmos cheios do Espírito Santo, e a obediência a Deus é a maneira pela qual continuamos cheios do Espírito. Nosso foco deve ser a plenitude, como dito em Efésios 5:18, mas apesar disso, orar para estarmos cheios do Espírito Santo não é o que faz com que o sejamos. Somente nossa obediência aos mandamentos de Deus permite ao Espírito liberdade para trabalhar dentro de nós. Por sermos criaturas pecadoras, é impossível estarmos cheios do Espírito todo o tempo. Devemos lidar imediatamente com o pecado em nossas vidas, e assim renovar nosso compromisso em estarmos cheios do Espírito e por Ele guiados.



                    Batismo com Espírito Santo e com Fogo.

“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mateus 3:11).
A nossa intenção neste pequeno artigo não é analisar de uma forma geral o ensinamento antibíblico de um batismo com o Espírito Santo pós-conversão, defendido pelos pentecostais e neopentecostais. Antes, queremos atentar para a passagem acima e ver à luz das Escrituras o que significa o “batismo com o Espírito Santo e com fogo” (vale ressaltar que esta é uma das passagens prediletas dos pentecostais e neopentecostais, a qual eles afirmam ensinar a necessidade de um revestimento de poder para os crentes após a conversão).
Tanto pentecostais como muitos reformados crêem que “o batismo com o Espírito Santo e com fogo” se refere ao batismo que os crentes genuínos recebem (é claro que a diferença quanto ao tempo desse recebimento e a extensão do mesmo é fundamental entre esses dois grupos). Mas o que diz “a Lei e o Testemunho”?
Primeiramente, vejamos o contexto da passagem:
7 - E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? 8 - Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento 9 - e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. 10 - E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. 11 - E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. 12 - Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. (Mateus 3:7-12, ênfase adicionada).
Analisando cuidadosamente o discurso de João Batista, vemos que a expressão “batizará com o Espírito Santo e com fogo” refere-se a dois batismos distintos para duas classes de pessoas distintas:
- O batismo com o Espírito é para o trigo, ou seja, para aqueles que produziram, pela graça de Deus, frutos dignos de arrependimento. O trigo é recolhido no Seu celeiro em virtude de ser algo muito valioso, muito precioso.
- O batismo com fogo é para a palha, ou seja, para aquelas “árvores” que não produziram frutos, as quais serão cortadas e lançadas no fogo. Assim, a palha será separada do trigo, ou seja, os ímpios dos bons, e será queimada no fogo que nunca se apaga.
Além do mais, João Batista não estava se dirigindo aos discípulos dele ou de Cristo. Ao contrário, ele falava com os “fariseus e saduceus” que estavam querendo se batizar, sem demonstrar arrependimento. A esses ele diz: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?”. Certamente João Batista não prometeria um batismo com Espírito Santo para tais pessoas.
Portanto, ao invés do “batismo com fogo” ser uma promessa para os crentes, ele é uma frase expressiva dos terríveis julgamentos que Ele (Jesus) infligiria sobre a nação Judia e sobre todos quantos morressem impenitentes; quando Ele os condenará pelo pecado de rejeitá-Lo; e quando Ele aparecer como o “fogo do ourives” e como o “sabão dos lavandeiros” (Malaquias 3:2); quando “o dia do Senhor” vier “ardendo como forno” (Malaquias 4:1); quando Ele “limpar o sangue de Jerusalém”, Seu próprio sangue e o sangue dos Apóstolos e Profetas derramados nela, “do meio dela, com o espírito de justiça e com o espírito de ardor”; o batismo com fogo é o mesmo que a “ira vindoura”, com a qual os ouvintes de João Batista são ameaçados no contexto, na ocasião da qual as árvores infrutíferas “serão cortadas e lançadas no fogo” e a “palha” será queimada com fogo que nunca se apaga.
Aqueles que insistem em afirmar que o “batismo com o Espírito Santo e com fogo” se refere a um só batismo, experimentado pelos crentes, costumam apelas para Atos 2:3 como prova de sua teoria. Contudo, lemos assim nesse verso: “Apareceram línguas como de fogo, pousando sobre cada um deles”. Note que as línguas eram COMO de fogo e não DE fogo, ou seja, elas tinham apenas aparência de fogo. Além do mais, não vemos este ato repetido em numa parte da Bíblia. Até mesmo no batismo de Cornélio e de sua casa, o qual Pedro afirma ser o mesmo fenômeno experimentado por ele e os outros apóstolos, as “línguas como de fogo estão ausentes”. Poderíamos ainda dizer que se “línguas como de fogo” fosse cumprimento de “batismo com fogo”, esta promessa não é para nós, visto que ninguém, senão os 120 reunidos no cenáculo no dia de Pentecoste , experimentou isso em toda a história cristã.
É verdade que, como Calvino disse, é Cristo quem concede o Espírito de regeneração, e que, como o fogo, este Espírito nos purifica retirando a nossa imundícia. O Espírito tanto ilumina como purifica. Contudo, Mateus 3:11 não se refere a esta obra purificadora nos crentes, mas ao juízo final preparado para os ímpios. Portanto, concluímos com o puritano Dr. John Gill: “E como este sentido [o de julgamento para os ímpios] melhor concorda com o contexto, creio ser ele o genuíno; visto que João não está falando para os discípulos de Cristo, que ainda não tinham sido chamados, e que somente no dia de Pentecostes foram batizados com o Espírito Santo e com fogo, no outro sentido desta frase [no sentido de fogo como a obra da graça purificadora para os crentes – ver Isaías 6:6,7; Zacarias 13:9; Malaquias 3:3; 1 Pedro 1:7]; mas ele se dirigia aos Judeus, alguns dos quais tinham sido batizados por ele”.

Com o Espírito e com Fogo

Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Mateus 3:11
A partir do Pentecostes, quando o prometido Consolador veio a cada genuíno crente nascido de novo, foi-lhe dada a garantia do Espírito Santo em sua vida. Ele foi, então, batizado com o Espírito Santo. Segundo o Dr. A. V. Wallenkampf, “qualquer pessoa que se tenha rendido em fé e obediência ao Senhor Jesus Cristo foi batizada no Espírito Santo”.
Quanto aos discípulos, de antes e depois do Pentecostes, o Espírito Santo Se revelou de duas maneiras: antes, Ele estava com eles; depois, Ele estaria neles, residindo dentro deles, transformando-os em templos de Deus. Portanto, o batismo do Espírito Santo é a maneira da qual Deus Se serve para transmitir Sua vida a nós, produzindo em nós energia como se fosse um fogo divino que purifica todo o nosso ser, aperfeiçoa nosso caráter e consome todas as nossas tendências pecaminosas.
A declaração bíblica é: “com o Espírito Santo e com fogo”. Essas duas expressões, “com o Espírito Santo” e “com fogo”, é a maneira que João Batista encontrou para enfatizar a mesma verdade. A segunda expressão fortalece a primeira, querendo dizer que a obra do Espírito Santo é completa tanto na sua realização como nos seus resultados.
Ser batizado com o Espírito Santo é o mesmo que ser batizado com fogo divino. “O Espírito Santo consumirá o pecado em todos quantos se submeterem a Seu poder [...] Quando alguém é batizado por Jesus com o Espírito Santo e com fogo, é então revelado tão grande acervo de orgulho, egoísmo, suspeita, amor a posição, irritabilidade e evidente ignomínia que ele fica espantado” (E. Froom, A Vinda do Consolador, p. 267, 268). São essas coisas e muitas outras mais que esse “fogo” espiritual deve consumir.

O fogo do Espírito Santo separa o bom do ruim, como o ouro e a escória são separados no cadinho da fundição. O fogo do Espírito Santo amolece o duro coração e abranda a nossa natureza má e pervertida. O fogo do Espírito Santo gera poder para vencer as tentações.
Só é batismo do Espírito Santo quando sacramentado com fogo divino. E o fogo é santo quando purifica, santifica e produz arrependimento. Se isso não acontece é fogo falso “aceso pelo diabo”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário